segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Mais seis seguidores e fundo a minha religião!

Estava a olhar aqui para o meu blog e verifiquei que tenho seis seguidores! Gosto do termo "seguidores". Faz-me pensar que sou uma espécie de sacerdote, ou  mesmo uma divindade. Vai daí ocorreu-me começar a pensar em fundar a minha própria religião. Bem sei que isto é um bocado batido e tal, já houve gajos que tiveram a mesma ideia, mas não posso ignorar as minhas responsabilidades num mundo que precisa de novas referências.


Há tanta pergunta a que a ciência não consegue responder:
- Como foi criado o Universo?
- Porque é que estamos aqui?
- Diz-se pinochê ou panaché?


Que nos resta então senão perguntar as respostas a um Ser Supremo, mesmo que ele nunca devolva a chamada? Pode acontecer que este Ser Supremo se esteja a borrifar ou pode ser que nem exista. A questão aqui é dar às pessoas algo para elas acreditarem. E, aparentemente, elas acreditam em tudo o que se lhes diga. Então, porque é que havemos de nos juntar a uma religião de outros e não criar a nossa própria religião?


Não me parece que isto seja algo de muito complicado! É só seguir os passos que tenho andado a magicar e, antes que dês por isso, terás mais seguidores que Jesus, Vishnu ou Led Zeppelin.


Passo 1: A criação do Universo:


Para criar a nossa própria religião é necessário arranjar uma explicação para a questão mas-como-diabo-é-que-viemos-parar-aqui? A resposta "Não faço a mais pequena ideia", apesar de verdadeira, nunca foi muito popular. Por exemplo, se uma criança pergunta "como é que eu fui feita?" os pais nunca gostam de dizer "não sei" porque podem perder a sua autoridade. O melhor é explicar-lhes a verdade, que fomos trazidos no bico da cegonha e tal, como os meus pais sempre me disseram.


A boa notícia é que não interessa quão ridícula é a história. Os mitos da criação são das histórias mais absurdas de sempre mas ninguém se preocupa com isso. A história pode ser tão simples como "Antes não havia nada, o Num. Depois surgiu Merridew, que se criou a si próprio a partir do Num, e que teve dois gémeos, Chu e Tefnut, que eram o ar seco e o ar húmido. Estes geraram Geb, a terra e Nut, o céu." E já está! Toda a criação explicada. Haverá sempre o espertinho que vai perguntar: "mas como é que apareceu Merridew?". A explicação pode ser "pronunciou o seu nome duas vezes" ou, melhor ainda "isso está para lá da nossa compreensão" (reter esta explicação; vamos precisar dela para responder a todas as falhas que forem aparecendo!). Se o espertinho insistir na questão é mandá-lo para a fogueira e o problema está resolvido.




[Continua... um dia... talvez... 
...se Merridew quiser!]












2 comentários:

Nawita disse...

Pinôchet é aquilo que os ditadores bebem depois de terem torturados um revolucionário, não é?

Ana disse...

isso é panascachet.