Coisas que não se devem dizer a um policia de trânsito

Recentemente fui mandado parar pela polícia de trânsito. Isto até nem teria nada de especial não fosse a coisa ter-se passado pelas quatro da manhã, terem intervido uns cinco carros da polícia, uma estrada cortada, agentes com ar muito mal disposto por terem de gramar com pessoal com os copos enquanto eles não podem estar nos copos (digo eu!) e um arsenal de armas que mais parecia ter havido algum levantamento. Havia também um pequeno detalhe que era o facto de eu próprio ter estado nos copos e não saber bem se saía dali no meu carro, de táxi, ou mesmo dentro de um dos carros da polícia.

De qualquer forma saí-me airosamente e ainda fiquei em amena cavaqueira com um polícia natural de Pinhel mas cujo número da carta de condução começa por C- em vez de GD- como a minha, da Guarda, e que vivi no Cacém, como se isso tivesse algum interesse!

A adrenalina é fodida, é o que vos digo!

Tenho dedicado muito tempo a pensar no assunto! A pensar como as coisas podem correr mal se nos não utilizarmos os termos correctos para falar com um polícia de trânsito. Assim, deixo abaixo exemplos de coisas que não se devem dizer a um polícia quando somos mandados parar. Isto é work in progress e, já agora, se houver algum polícia que esteja a ler isto (eu já não digo nada!) e pretender contribuir, pois que esteja à vontade:

- Segure-me na cerveja, por favor, enquanto tiro a carta de condução da carteira.

- Ei, você deve ter vindo a conduzir a 200 kms/h para me ter conseguido apanhar. Parabéns!

- Pensava que vocês tinham de estar em alguma forma física para serem polícias.

- Errr... Não quer ver a mala do carro, pois não?

- Eu é que pago o vosso ordenado!

- Muito obrigado, senhor polícia. O último agente também me deixou ir só com um aviso.

- Estava a ir com o trânsito. Bem sei que não há mais ninguém na estrada mas é a distância que me preocupa.

- Ei, você não é aquele dos Village People?